"Ó Nívia, traz-me as cuecas"
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Um dia... (expressão típica do Berto ao iniciar os contos aos filhos)
... a Elisa, a Nélia, o Benjamin e os Avós almoçavam em Medeirosburgo. A senhora (Elisa, tá visto) serviu-se de salada e comentou:
"Ai senhor Medeiros... os tomates do senhor Medeiros são tão riginhos!!!!"
Ps. Se ninguém se engasgou nesse dia nunca mais se engasgam na vida.
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ResponderEliminarEstou pasmado com o condão poético da Tavinha. Quase me vieram as lágrimas aos olhos ao ler a descrição do entardecer associado ao silêncio, ideias devidamente pontuadas dando o tempo devido para a sua leitura, saboreando e vivendo cada sensação ali presente. Reparem na sinestesia (mistura de sensações): "entardecer" - apelando para a sensação visual e o "silêncio!" para a audição. Estas duas sensações convocaram em mim outras: rapidamente senti os cheiros de Lichinga e senti na pele o chikwembo telúrico que só nós que lá vivemos conseguimos descrever.
ResponderEliminarPor esta pequena análise das duas primeiras frases dou como provada a potência poética desta ilustre Filha dos Medeiros. A sua poesia vale não só pelas palavras e ideias que cuidadosamente escolheu, mas acima de tudo por aquilo que não está dito, mas que cada um de nós, dada a experiência de vida, consegue ler. Portanto, é uma poesia que exige do leitor uma capacidade inferencial, pois implica uma leitura além das linhas. Deverá ser reservada a esta poetisa um lugar no Panteão dos Maiores poetas da família Medeiros!
Quando tiver mais tempo analisarei com pormenor cada letra, cada palavra, cada ideia da nossa poetisa. Afinal ela merece!
Ò Tavinha, nao o ligues...fala o Sr. Professor.
ResponderEliminarEpa, quando falas no entardecer,nao me lembro do silencio. Pois sim do Sr. Medeiros a limpar os dentes, depois de comer...(lembras?!?!)
Cortem o álcool ao Rui...
ResponderEliminarSe não lhe cortarem o álcool corto-lhe eu o acesso aos comentários.
ResponderEliminarINCULTOS!
ResponderEliminarIncultos e insensiveis! Não sentem na pele o chikwembo telúrico...
ResponderEliminarConfesso que por causa da "Maçaria" da Zita (banca de cozinha dos "tugas") pus ontem nos favoritos o "Dicionário da Lingua Portuguesa" e hoje já me deu muito jeito.
Mas por falar em poesia, sabiam, que o Medeiros, quando era rapaz moço mandou imprimir umas folhas com alguns poemas? Aí, o superior dele disse-lhe: - Ó cabo Gilberto, leem-se, mas tens que melhorar um bocadinho... E a partir dai,e ao longo da vida só escreveu alguns versos soltos quando estava no "trono".
Que fixe aquela ferramenta ali ao lado! Pus cuecas e apareceram logo as cuecas. Se o Medeiros tivesse tido acesso a esta tecnologia, não tinha andado toda a vida a berrar à Nívia...
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